QUE NATAL CELEBRAMOS?




A essência da mensagem do Natal sobrepuja os interesses econômicos que tentaram transformar o aniversário de Jesus numa data sem significado religioso-Cristão, no intuito de ser mais comercial . A verdade é que essa data consegue transformar os ares de Dezembro e torná-lo agradável e tranquilo, pelo menos, é o que muitos sentem. A verdade é que com a negação do sentido religiosos do festejo, vários folguedos populares perderam espaço e muitos deixaram de existir em cidades tradicionalmente folclóricas. Alguns folguedos como: Folia-de-reis, Pastoril,Reisado e Cavalo Marinho integravam a cultura do Natal em muitas cidades Nordestinas. Saiba um pouco mais sobre eles;

Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).

Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.

Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.

Cavalo Marinho: é um folguedo cênico brasileiro, típico da zona da mata sententrional de pernambuco, Alagoas e Agreste da Paraíba. O auto integra o ciclo de festejos natalinos, e presta homenagem aos Reis Magos. As apresentações se processam ao som da orquestra conhecida como banco, composta de rabeca, ganzá, pandeiro, bage de taboca e zabumbas.O folguedo possui 76 personagens (figuras), sendo divididas em Três categorias humanas, fantásticas e animais.

A verdade é que celebramos  um Natal comercial,  o dos presentes, que enriquece os capitalistas e empobrece a nossa cultura, tirando-nos o que temos de mais importante as nossas tradições, a nossa identidade.

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